O preço das casas em Portugal subiu 8,5% em julho face ao mesmo mês de 2024, revelam dados do índice de preços do idealista. O valor mediano por metro quadrado fixou-se nos 2.926 euros, num contexto de crescimento generalizado que abrangeu capitais de distrito, distritos e regiões autónomas.
A valorização foi sentida em 17 capitais de distrito, com Santarém (24%), Setúbal (20,8%) e Guarda (18,5%) a registarem as maiores subidas. No Porto os preços aumentaram 5,9% e em Lisboa 3,5%. A capital portuguesa mantém-se como a cidade mais cara para comprar casa, com um custo de 5.829 euros/m2. Seguem-se Porto (3.804 euros/m2) e Funchal (3.679 euros/m2).
Entre as cidades mais acessíveis destacam-se Portalegre (871 euros/m2), Castelo Branco (906 euros/m2) e Guarda (957 euros/m2).
As ilhas lideram nas subidas mais expressivas. Na ilha de São Miguel os preços dispararam 25%, enquanto na ilha de Porto Santo o aumento foi de 23,4%. Também nos distritos do continente se registaram subidas acentuadas, nomeadamente em Beja (20,7%), Santarém (17,8%) e Setúbal (16,8%).
Lisboa continua a liderar o ranking dos distritos e ilhas mais caros, com um preço médio de 4.451 euros/m2. Seguem-se Faro (3.753 euros/m2), a Madeira (3.476 euros/m2) e Setúbal (2.995 euros/m2). Do lado oposto, a Guarda (774 euros/m2), Portalegre (852 euros/m2) e Bragança (880 euros/m2) são os distritos com preços mais baixos.
Por regiões, a maior subida homóloga foi registada nos Açores (19,7%), seguidos pelo Alentejo (15,5%) e pela Madeira (13,6%). A Área Metropolitana de Lisboa registou um aumento de 9,8%. Apesar da valorização, continua a ser a região mais cara do país, com 4.111 euros/m2. Já o Centro (1.582 euros/m2), o Alentejo (1.804 euros/m2) e os Açores (1.874 euros/m2) são as regiões com os preços mais baixos por metro quadrado.












