Randstad: As pessoas no centro da estratégia
A Randstad foi considerada a marca com melhor índice de reputação no sector Human Resources Services, de acordo com os resultados do estudo de Relevância e de Reputação Emocional das marcas com os cidadãos portugueses, divulgado pela consultora OnStrategy. «Sentimo-nos muito honrados e agradecidos pela confiança dos portugueses. Este resultado é o espelho do que a Randstad tem vindo a desenvolver, tanto a nível interno como junto dos seus candidatos e clientes. E por isso, este prémio não é só nosso, é dos candidatos, trabalhadores, clientes e consultores que trabalham diariamente connosco», afirma uma fonte oficial da empresa à Executive Digest.
A responsabilidade das marcas é sem dúvida ouvir os seus principais interessados. «Se uma marca focada no consumidor final deve ouvir o que mais procuram nos seus produtos, nós temos a responsabilidade de ouvir o que os profissionais mais procuram no mercado de trabalho e trabalhar com empresas e lideranças para garantir este “match” ideal. É também um trabalho que envolve um grande foco em pôr em prática a nossa missão: moldar o mundo do trabalho através da aproximação da oferta e da procura no mercado, e do desenvolvimento de soluções de Recursos Humanos. Tudo isto enquanto fornecemos valor à sociedade como um todo», acrescenta a mesma fonte.
O que se exige da marca Randstad é o que todas as marcas devem ter em mente, entender o que os seus stakeholders procuram e procurar inovar na sua resposta. «Isto só se faz ao pôr em prática a nossa missão e valores junto dos nossos colaboradores. Aquilo que defendemos é aquilo que praticamos. Lideramos pelo exemplo, pela transparência e segundo os nossos maiores princípios e isso cria um ciclo positivo sem fim que acaba por se perpetuar até aos candidatos. 87% dos portugueses que estão à procura de trabalho conhecem a Randstad, um resultado que nos deixa contentes mas também com vontade de fazer ainda melhor. E sabemos que é possível», sublinha fonte oficial da empresa.
Sobre como é que se envolvem diariamente os colaboradores neste compromisso de manter a reputação da Randstad, a receita é manter a prática constante daquilo que preconizam. O processo de “onboarding”, que dura um ano, também contribui para a formação do colaborador e a sua compreensão da cultura da empresa. «Com isto procuramos que as nossas pessoas se sintam envolvidas e que dêem importância àquilo que para a Randstad, como organização também é importante. Queremos que os colaboradores sintam que os seus propósitos e valores são individualmente importantes para que, de volta, eles também possam abraçar o que é importante para a Randstad como empresa. A reputação é um desses processos», esclarece fonte oficial.
TRABALHAR A REPUTAÇÃO
A maior estratégia da Randstad é ser uma empresa de pessoas para pessoas. «Apesar de sermos organizados e de termos pilares como a missão e os valores bem assentes, é essencial sermos humanos naquilo que fazemos e praticamos diariamente. Tendo ainda em conta os vectores do índice global de reputação, existem dois que fazem todo o sentido relacionar com a resposta a esta pergunta: o vector ambiente de trabalho e bem estar e o vector cidadania e responsabilidade social. Na estratégia dentro da nossa organização estes factores são fundamentais. É essencial para nós que todos os colaboradores se sintam bem no seu ambiente de trabalho e que nutram um sentimento de pertença pela empresa e para isso temos um acompanhamento contínuo que visa perceber o estado da relação entre a empresa e o colaborador e também os seus objectivos pessoais. Também procuramos assegurar os nossos profissionais da confiança que temos no seu potencial e competência através de horários de trabalho flexíveis e versatilidade no que toca ao local de trabalho, quando possível. Já no que diz respeito à cidadania e responsabilidade social, temos um departamento dedicado a essas temáticas e políticas implementadas que permitem aos colaboradores estarem, de facto, envolvidos e fazerem parte da nossa estratégia. Em suma, sermos idóneos, preocupados e atentos à conjuntura mundial vai sempre aproximar-nos dos nossos colaboradores e permitir- -nos ser a tal empresa de pessoas para pessoas. E se as pessoas se sentem bem e acreditam estar num local de referência, isso vai transparecer para fora. É assim que trabalhamos a reputação dentro da empresa», refere.
A reputação de uma empresa vai bem mais além do que a forma como ela quer ser vista. O seu posicionamento é essencial e o posicionamento nada mais é do que a forma como é vista pelo público alvo. É importante ser diferenciado nas necessidades mais importantes dos consumidores. Além disso, as marcas mais diferenciadas estão mais preparadas para aumentar a equidade da mesma. Para o posicionamento ser positivo tem de ser trabalhado com muita transparência e honestidade, que é aquilo que a Randstad feito. «Ficamos felizes por colher os frutos». A empresa está a investir cada vez mais nos canais digitais. «O digital é o futuro e a Randstad tem plena consciência disso. Temos estado a desenvolver cada vez mais redes como o Instagram, LinkedIn e Facebook. O email marketing, com o envio de newsletters, também tem sido muito importante para nós. Até ao final do ano contamos surpreender os portugueses com novidades dentro desta área», refere.
Em relação aos principais desafios da Randstad para manter este elevado índice de reputação junto dos portugueses encontram-se vários factores. «Mantermo-nos em contacto e o processo de humanização dentro de um mundo cada vez mais volátil e rápido. Tudo muda constantemente e mantermo-nos actualizados pode ser um desafio. Dentro do índice global de reputação também existem vectores a ter em atenção e sobre os quais devemos continuar a fazer um bom trabalho. São eles a qualidade do produto e a qualidade de serviço. É importante trabalhar a imagem da marca junto do público mas a qualidade efectiva dos nossos serviços e produtos é essencial e para muitas pessoas é a primeira forma de contacto com a marca o que lhes dá a primeira impressão da mesma e, eventualmente, molda a sua percepção. Por isso, para além de continuarmos a estar atentos e a esforçarmo-nos para dar de volta à comunidade em que nos inserimos, é importante continuarmos a dar o nosso melhor como empresa de Recursos Humanos, a inovar e fazer sempre por mais. Como dizia, pode ser um desafio, mas contamos estar à altura», conclui fonte oficial da empresa à Executive Digest.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Reputação”, publicado na edição de Fevereiro (n.º 203) da Executive Digest.