
Nova SBE: Transformar para liderar
A Nova SBE Executive Education tem vindo a consolidar a sua posição no mercado académico através do desenvolvimento contínuo de programas e formações personalizadas, flexíveis e alinhadas com o contexto profissional. A instituição tem adoptado uma abordagem inovadora e orientada para o futuro, com uma visão clara sobre o impacto da tecnologia no mundo e da evolução das competências de liderança. Marta Pimentel, directora executiva da Formação Executiva da Nova SBE, explica como a formação executiva tem vindo a adaptar-se às transformações do mercado e como tem contribuído para a evolução das empresas e preparação dos futuros líderes. A responsável destaca ainda a importância das parcerias estratégicas internacionais, enumerando diversas colaborações e projectos entre países e instituições.
A Nova SBE Executive Education é referência em formação executiva desde 1978. Como equilibram essa tradição com a personalização contínua dos programas, especialmente para atender às necessidades individuais e corporativas em 2025?
A Nova SBE Executive Education combina quase cinco décadas de experiência com uma abordagem centrada no futuro. A tradição confere-nos o conhecimento do mercado e do sector, reputação e consistência metodológica, mas é através de um exercício contínuo de escuta activa das organizações e dos seus líderes que garantimos a relevância contínua dos nossos programas. Trabalhamos com metodologias flexíveis que permitem ajustar formatos, conteúdos, timings, contextos e dinâmicas à medida de cada desafio, seja ele individual ou corporativo. Em 2025, essa personalização tornou-se ainda mais essencial. Num contexto em que as exigências são mais específicas e o ritmo de mudança é acelerado, co-criamos soluções como forma de fortalecer as dimensões da sustentabilidade, transformação digital, liderança e change management. O nosso objectivo é claro: garantir que cada programa tenha impacto real na jornada de desenvolvimento dos participantes e nas estratégias das organizações.
O que torna os vossos programas únicos no panorama da educação executiva, especialmente em termos de flexibilidade para profissionais e empresas?
Trabalhamos continuamente na renovação e adaptação a diferentes contextos, ritmos, formatos e necessidades de cada participante. Além da oferta formativa de mestrados executivos, pós-graduações ou programas intensivos, oferecemos soluções à medida de cada participante, como o formato Free Learner. Esta solução confere ao participante autonomia total na gestão da sua aprendizagem, permitindo-lhe adquirir os módulos que fazem sentido num dado momento da sua carreira. Para empresas desenvolvemos experiências totalmente personalizadas, como os Management Retreats, que são experiências direccionadas para os boards das empresas que combinam imersão estratégica com momentos de reflexão em ambientes inspiradores e transformadores, ou soluções Flex Pack, que se caracterizam por jornadas à medida dos executivos das organizações. Esta diversidade de formatos, conteúdos e metodologias educacionais ref lectem o nosso compromisso com uma educação executiva verdadeiramente centrada nas necessidades individuais.
Liderar em tempos voláteis exige resiliência e soft skills. De que forma têm evoluído os programas da Nova SBE Executive Education para preparar líderes em 2025?
Liderar exige muito mais do que conhecimento técnico: requer capacidade de escuta e conhecimento do outro, consciência e gestão emocional, agilidade estratégica e capacidade de promover a transformação, gerindo a mudança. Cada vez mais, nos nossos programas, desenvolvemos metodologias e soluções que contribuem para o desenvolvimento e implementação dessas competências. Nos Mestrados Executivos e Pós-Graduações, criámos o programa “Build Up”, que, através de autoconhecimento, networking e consciência de competências e oportunidades, apoia os participantes nos processos de mobilidade interna e transições de carreira.
Numa vertente organizacional, os Management Retreats têm vindo a destacar-se como uma resposta eficaz à necessidade de enfrentar transformações estratégicas com rapidez e foco. Estes programas proporcionam tempo e espaço para uma reflexão profunda, combinando metodologias de inovação com práticas de change management. Dessa forma, apoiamos líderes e equipas a transformar a incerteza em acção, com uma abordagem mais humana, adaptável e sustentável.
A procura por competências híbridas, como gestão, dados e sustentabilidade, está a crescer. De que forma os work projects personalizados reforçam essas competências?
A crescente procura por competências híbridas reflecte a complexidade dos desafios actuais, que exigem uma visão mais sistémica, global e interdisciplinar. Os work projects são uma das metodologias de problem based learning que implementamos e que permitem aos participantes aplicar os conhecimentos adquiridos em contextos reais e específicos, desenvolvendo simultaneamente competências centrais, nomeadamente gestão, sustentabilidade, análise de dados e competências mais periféricas. É nessa combinação que surgem novos insights e formas inovadoras de actuação.
A inteligência artificial é central na formação executiva. De que forma a pós-graduação em AI & Data for Business e a abordagem a questões éticas estão a moldar os líderes que as empresas procuram em 2025?
A pós-graduação foi desenhada para capacitar líderes que, não apenas compreendam o potencial transformador da inteligência artificial, mas que saibam aplicá-la com sentido estratégico e responsabilidade. O programa combina fundamentos técnicos com casos reais, permitindo aos participantes tomar decisões mais informadas, baseadas em dados, e liderar iniciativas de inovação com confiança. Mas a preparação para 2025 não se faz só com tecnologia; exige também uma reflexão profunda sobre os seus impactos. Por isso, temas como ética, viés cognitivo e implicações sociais da IA estão integrados de forma transversal na formação. O objectivo é desenvolver líderes conscientes, capazes de equilibrar eficiência e impacto, inovação e responsabilidade, utilizando o potencial da AI como uma inteligência que ajude a melhorar a sua produtividade.
Os vossos programas atraem profissionais experientes, com 10-20 anos de carreira. Como é que a personalização atende a diversidade de sectores e senioridade?
A diversidade de sectores, jornadas de carreira e níveis de senioridade contribuem para a riqueza dos nossos programas. Neste sentido, trabalhamos numa lógica de personalização, que permite adaptar conteúdos, desafios e dinâmicas de acordo com os contextos específicos de cada participante. Desde o momento de entrada, os profissionais são convidados a reflectir sobre as suas necessidades, utilizando metodologias diversificadas como assessments, o que nos permite propor percursos formativos mais relevantes e accionáveis. Além disso, a interacção entre profissionais de diferentes sectores e funções promove uma aprendizagem transversal, essencial para ampliar a visão estratégica e estimular novas formas de pensar. É essa combinação entre personalização individual e diversidade colectiva que torna a experiência da Nova SBE Executive Education verdadeiramente transformadora.
Num mundo de incerteza, como têm contribuído os programas customizados da Nova SBE Executive Education para transformar organizações?
Têm sido um instrumento estratégico para acelerar transformações organizacionais. Trabalhamos, lado a lado, com os nossos parceiros para diagnosticar desafios, co-criar soluções formativas e acompanhar a implementação de mudanças. O resultado são programas profundamente alinhados com os objectivos do negócio, com impacto directo na cultura, na liderança e na performance. Temos visto organizações a reforçar a sua capacidade de adaptação, a implementar práticas de inovação mais ágeis e a desenvolver líderes preparados para gerir complexidade. Seja em sectores industriais, financeiros ou de serviços, os programas têm contribuído para alinhar equipas, redefinir prioridades estratégicas e criar uma linguagem comum que sustente a mudança ao longo do tempo.
A flexibilidade é chave, como vimos com os vossos cursos online. Que novas soluções têm ampliado o acesso à formação executiva?
A flexibilidade é fundamental na abordagem da Nova SBE Executive Education, permitindo ampliar o acesso à formação executiva e adaptá-la às diversas necessidades dos profissionais e organizações. A oferta da Nova Digital, na qual disponibilizamos programas 100% online, co-financiados pelo IEFP e focados na digitalização, democratiza o acesso à aprendizagem contínua, capacitando profissionais em áreas críticas para a transformação digital. Também os Flex Packs traduzem esta flexibilidade, uma vez que permitem que talentos e executivos escolham módulos específicos de programas alinhados aos seus objectivos de desenvolvimento. Promove-se, assim, uma aprendizagem personalizada, eficiente e adaptada ao ritmo e às exigências de cada profissional. Com estas soluções, a Nova SBE reforça o seu compromisso em oferecer formação executiva acessível, relevante e alinhada com as dinâmicas do mercado actual.
Parcerias internacionais são pilares da Nova SBE. Como têm essas colaborações enriquecido a personalização dos programas?
As parcerias internacionais enriquecem a relevância e a visão mais ampla dos nossos programas, através de colaborações com instituições de excelência. Um excelente exemplo é a nossa participação na UNICON, a principal rede global de escolas de negócios em formação executiva, que nos permite aceder a práticas inovadoras e estabelecer alianças com escolas como Harvard, IMD, entre outras. Este posicionamento reforça a nossa capacidade de co-criar programas com uma perspectiva global, adaptados aos desafios específicos de cada organização. Para além disso, desenvolvemos programas internacionais como o LisbON Immersive Experience e o Peak Performance Leadership: The Kilimanjaro Challenge, que combinam imersão cultural com o desenvolvimento de competências de liderança. Estas iniciativas, realizadas em colaboração com parceiros académicos e corporativos, proporcionam experiências transformadoras que ampliam a visão estratégica dos participantes e fomentam a inovação nas suas organizações.
O ranking de 13º lugar em Custom Programs, do Financial Times, e a classificação ‘Excelente’ da FCT reforçam a excelência da Nova SBE. De que forma a personalização e a flexibilidade dos programas têm impulsionado a empregabilidade dos participantes e que resultados concretos, como promoções ou impacto organizacional, evidenciam esse sucesso?
A classificação da Nova SBE Executive Education como a 13.ª melhor escola do mundo em programas personalizados, pelo Financial Times, é um reflexo directo do nosso compromisso diário com a qualidade e relevância das soluções que co-desenvolvemos com as organizações. Estas abordagens têm impulsionado de forma significativa o processo de evolução contínua das empresas. Os nossos programas demonstram um impacto organizacional concreto, com vários exemplos de organizações que, ao longo dos anos, têm escolhido a Nova SBE Executive Education como parceira estratégica, numa dinâmica constante de desenvolvimento das suas estratégias.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, Pós-Graduações & Formação de Executivos”, publicado na edição de Maio (n.º 230) da Executive Digest.