
Grupo Casais: Criação de valor
Sabe-se que a construção do futuro é seguramente mais sofisticada, complexa e exigente, mas é também mais motivadora e mais gratificante porque é possível fazer mais e melhor, nomeadamente, consumindo menos recursos naturais, usando mais fontes renováveis, executando edifícios mais flexíveis e adaptados às necessidades do dia-a-dia, bem como utilizando sistemas e técnicas de construção que permitam maior valor acrescentado. «Somos construtores de organização e de empreitadas. Sabemos montar, desmontar e adaptar. Há mais de 60 anos que construímos casas e edifícios técnicos, entre eles alguns dos mais avançados do mundo. Trabalhamos em muitas latitudes, sempre pautados pela inovação e tecnologia ao serviço da construção, exportando conhecimento e saber português para todos os continentes!», explica António Carlos Fernandes Rodrigues, CEO do Grupo Casais.
Para o responsável, as habitações e os edifícios em geral necessitam de soluções que os permitam ser: mais saudáveis, mais confortáveis, mais sustentáveis e mais desejáveis. Em relação ao primeiro ponto, é fundamental a garantia da qualidade do ar interior, com controlo da toxicidade dos materiais (“source control”) e dos níveis de poluentes resultantes da utilização do espaço (biofluentes), graças à operação de sistemas de ventilação eficientes.
Sobre o segundo ponto o destaque vai para a garantia de conforto acústico, lumínico e de temperatura no interior da habitação, tendo em conta as variações inerentes às estações do ano e características da localização, optimizando a utilização dos recursos locais e colmatando as restantes necessidades através de equipamentos eficientes.
Sobre a sustentabilidade, é imprescindível a construção com visão integrada do ciclo de vida do edifício, considerando os recursos necessários à construção e operação para o horizonte temporal e o tipo de utilização definidos pelo cliente, reduzindo o consumo energético e garantindo um grau adequado de independência energética. Por último, uma construção que corresponde ao seu estilo de vida e antecipa a regulamentação europeia de edifícios, garantindo assim a preservação do valor do seu investimento.
INDUSTRIALIZAÇÃO
A industrialização é a ferramenta da Casais para aumentar a eficiência e será essencial para a transição da construção onde, cada vez mais, veremos produtos e sistemas pensados e produzidos de uma forma integrada, permitindo assim transformar a construção num processo de montagem de componentes que podem ser configurados de diferentes formas para atingir o resultado final contratado.
«As nossas equipas utilizam tecnologias como o BIM para simulação de diversos cenários de durabilidade e comparação de custos. Para a Casais é já uma realidade a utilização de software que nos permite ter um foco mais incisivo nos principais indicadores de desempenho do edifício, tal como o seu custo ao longo do todo o ciclo de vida. Estamos a desenvolver soluções que nos permitem acrescentar à tecnologia BIM processos construtivos off-site que se foquem na oportunidade de aproximação do sector da construção às melhores práticas de outras indústrias», afirma o CEO.
A face visível deste processo de industrialização é a BluFab que dá corpo à unidade de construção off-site e que está a abastecer as obras com elementos fabricados e montados em fábrica (paredes infra-estruturadas, tecto acústico, armários modulares, são alguns dos exemplos já aplicados em obras Casais).
Este é o grupo com maior capacidade integrada para a área da edificação. E tem consciência de que também tem um papel na liderança da sustentabilidade global, desmultiplicando e orientando o esforço e recursos para a criação de valor, reforçando a acção com objectivos que guiam este propósito. «O surto epidémico COVID-19 trouxe um desafio para a organização, para cada um de nós, e respectivas famílias, por isso, estamos profundamente comprometidos em tomar todas as medidas necessárias para salvaguardar a segurança, saúde e bem-estar dos nossos colaboradores, clientes, parceiros e sociedade em geral. Percebemos que trouxe também grandes oportunidades de desenvolvimento de negócio e que acelerou de forma evidente diversos processos de inovação em vários sectores de actividade, incluindo o da construção», sublinha António Carlos Fernandes Rodrigues.
O responsável apela, por isso, a que se façam escolhas responsáveis, tanto na utilização dos materiais como nos sistemas construtivos, para que a transformação que o sector produz no meio ambiente seja menos impactante. Para além de estarem completamente focados no desenvolvimento de infra-estruturas de qualidade, de confiança, sustentáveis e resilientes, pensadas para apoiar o bem-estar humano e o desenvolvimento económico, o grupo tem vindo a promover a industrialização inclusiva e sustentável, fomentando em todos os momentos os processos de desenvolvimento tecnológico, a investigação e a inovação. «Alinhamos a nossa estratégia com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e criamos e partilhamos o Manifesto pela Sustentabilidade e pela Construção de um amanhã melhor», conclui.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Imobiliário”, publicado na edição de Abril (n.º 181) da Executive Digest.