Entre os melhores do mundo

A católica-lisbon e a nova sbe estão há dez anos de mãos dadas com o mit sloan school of management. o resultado é o the lisbon mba católica|nova, a proposta portuguesas que está, desde 2013, entre os melhores do mundo no rankings do financial times

Há mais de 10 anos nasceu uma parceria entre duas escolas concorrentes, a Católica-Lisbon e a Nova SBE. A marca The Lisbon MBA Católica|Nova via a luz representando a parceria das duas escolas de gestão (que se encontram entre as melhores da Europa) em colaboração com o MIT Sloan School of Management. Uma escola que, por si só, «é sinónimo de excelência académica, rigor e inovação», salientam os directores académicos do The Lisbon MBA Católica|Nova, João Borges de Assunção (Católica-Lisbon) e Paulo Soares de Pinho (Nova SBE). Profissionais que sublinham que os programas The Lisbon MBA Católica|Nova – MBA internacional full-time e MBA Executivo – têm um selo de qualidade concedido por instituições de reconhecido prestígio internacional.

A parceria com o MIT Sloan School of Management data de 2008 e desde então tem vindo a ser renovada. O mais recente acordo pressupôs a inclusão de um período de aulas no MIT para os alunos do The Lisbon MBA Executive. Os alunos vão a Cambridge, MA, aprofundar conhecimento em matérias como Empreendedorismo e Inovação Tecnológica, tendo a oportunidade de visitar empresas. A colaboração com o MIT Sloan implica que após a graduação tenham acesso a estatuto de afiliados dessa escola, com acesso à rede de antigos alunos e afiliados, e a informação sobre as recentes tendências na área da gestão.

Os directores académicos do The Lisbon MBA não têm dúvidas de que há um balanço muito positivo a fazer destes primeiros dez anos: «É muito desafiante trabalhar no nível de exigência e de qualidade a que uma parceria a três, entre a Católica, a Nova e o MIT, obriga. Por outro lado, assistir ao sucesso dos nossos alunos é a grande fonte de motivação de toda a equipa.»

Os resultados estão à vista. O MBA internacional full-time do The Lisbon MBA figura, desde 2013, entre os melhores do mundo no Ranking do Financial Times.

E se não há dúvidas de que o mercado internacional de MBA é extremamente competitivo, a verdade é que o The Lisbon MBA tem conseguido diferenciar-se pela experiência que proporciona aos alunos: uma experiência internacional, personalizada e com retorno do investimento. «Somos, pelo segundo ano consecutivo, os primeiros no mundo em International Course Experience no Ranking do Financial Times. Por outro lado, os programas são muito focados nos alunos, sendo orientados para aprofundar o processo de transformação pessoal de cada um, quer ao nível das competências técnicas, quer das capacidades pessoais.»

Desta forma, o The Lisbon MBA diferencia-se de outros programas de MBA de grande dimensão, privilegiando turmas mais pequenas para garantir uma experiência mais personalizada. Ambos os programas incluem planos de desenvolvimento pessoal, coaching individual e aconselhamento de carreira. Por último, e tendo em consideração o aspecto do retorno do investimento, o mesmo ranking distinguiu-os, este ano, como os primeiros na Europa em progressão de carreira. «Uma vez que mais de 50% do peso do Ranking do Financial Times recai, directa e indirectamente, no nível salarial dos alunos, este reconhecimento deve-se em grande medida à capacidade dos alunos de integrarem o mercado de trabalho e abraçarem novos projectos, com maior responsabilidade e maior compensação salarial. A nós resta-nos o orgulhode termos contribuído para o seu sucesso.

Para além dos vários critérios ligados à componente salarial, o ranking também tem em conta a percentagem de docentes internacionais, mulheres, com e sem doutoramento, e número de artigos publicados. Neste caso, o trabalho das escolas e seus docentes tem contribuído para os resultados no ranking», salientam os directores académicos. A nível individual, a Católica-Lisbon como a Nova SBE, encontram-se no Top 30 das melhores escolas europeias. Este ano as grandes novidades vão ser vistas, sobretudo, no MBA Executivo. Passou a oferecer um horário mais flexível para que os alunos possam melhor equilibrar as diferentes áreas da sua vida. Os alunos já não têm de ir ao campus todas as semanas.

Outra novidade prende-se com o facto dos alunos terem aulas no MIT Sloan. A classe de 2018.20 vai “estrear-se” no MIT dentro de um mês. Por outro lado, toda a vertente de desenvolvimento pessoal foi reformulada para dar resposta às exigências de alunos com maior senioridade, que são a audiência do MBA Executivo. Assim, será dado um maior enfoque ao poder e à influência dentro das organizações para que os alunos possam navegar com sucesso as dinâmicas corporativas mantendo- -se fiéis aos seus valores.

O principal desafio, sublinham os directores académicos, é levar para dentro do programa os problemas práticos sentidos pelos executivos séniores. Cada vez mais os alunos pretendem aprender de forma prática. Os MBA sempre se diferenciaram de outros tipos de formação por isso, mas a exigência é cada vez maior. «Por exemplo, desde 2018 que todos os alunos do nosso MBA Executivo têm de participar na elaboração de um projecto aplicado, que procura ser uma experiência integradora, prática e multidisciplinar, orientado por professores de várias áreas. Este projecto decorre ao longo de todo o 2.º ano.

O MBA Internacional full-time oferece também uma cadeira integradora que decorre durante os quatro últimos meses do MBA», explanam. Outra das tendências é a incorporação de disciplinas de base tecnológica no curriculum dos MBA. Os alunos podem escolher diferentes cadeiras optativas, entre as quais figuram Big Data e Digital Transformation, para dar alguns exemplos. Isto porque, na realidade, os perfis que têm competências técnicas e de gestão são cada vez mais desejados pelas empresas. As mudanças que se começam a sentir exigem novas competências.

E, nesse sentido, o The Lisbon MBA tem adequado a oferta de disciplinas às novas necessidades, através de um maior enfoque na área das soft skills e nas temáticas mais técnicas, as quais até há bem pouco tempo não figuravam do curriculum tradicional dos MBA. Tendo em conta a grande diversidade de perfis que existem nas turmas, seja a nível de background académico, experiência profissional e nacionalidade, nos últimos anos verificaram que existe um aumento na procura de funções ligadas às áreas de Business Development, Strategy & Analysis e Operations & Logistics.

Observaram também uma tendência para terem mais alunos empreendedores. Por outro lado, as indústrias com mais expressão em termos de recrutamento dos alunos são Energy & Utilities, Healthcare e Telecom & Technology. «Claramente, estamos nos primeiros passos de uma Era Digital.

O ritmo de mudança nunca foi tão rápido em nenhum momento da história da humanidade. Não queremos adiantar definições porque a incerteza é muita, mas sabemos que a digitalização vai ter um impacto cada vez maior nas várias vertentes do ensino, quer ao nível dos conteúdos e da forma de passagem de conhecimento, quer nos métodos de avaliação. Por exemplo, muitas empresas estão empenhadas em desenvolver aplicações de inteligência artificial que façam sentido na sua actividade, e as escolas de gestão não são excepção», rematam.

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