CATÓLICA PORTO BUSINESS SCHOOL – Experiência de relevo
A principal preocupação da Católica Porto Business School é contribuir para melhorar a qualidade da gestão nas empresas, especialmente as situadas no Norte e Centro do País. Esta orientação, ainda que não exclusiva, é uma consequência natural da parceria que, quase desde o seu início, a Católica Porto Business School tem com a Associação Empresarial de Portugal. «A maior preocupação da Escola, porém, é com a qualidade da formação que disponibiliza a essas empresas: uma formação de nível internacional que prepare os respectivos gestores para actuarem nos mercados globais. Esta nossa preocupação sintetiza o foco no desenvolvimento dos quadros das empresas, mais do que o foco na retenção de talento, que deverá ser uma preocupação das empresas», afirma Ana Côrte-Real, associate dean da Católica Porto Business School.
Neste sentido, a Católica Porto Business School, por ter esta realidade empresarial em mente, procura reflectir nos seus programas os problemas e desafios que este tipo de empresas enfrenta, através dos casos utilizados, dos formatos dos programas, e dos seus conteúdos programáticos. «No âmbito dos programas, a par da qualidade científica, são integradas um conjunto de experiências que nos distinguem de todas as escolas de negócios, e que reflectem a maneira como vemos o papel do gestor, que não se esgota nas fronteiras da empresa, tendo também uma dimensão social», conta Ana Côrte-Real.
Nesta perspectiva, e naturalmente com maior enfoque nos MBAs, todos os programas de formação trabalham as competências de liderança, negociação e comunicação dos seus participantes. «Temos, ainda, bem presente a distinção do líder e da empresa. Neste sentido é nossa preocupação intervir no desenvolvimento pessoal do proprietário/gestor no que respeita às suas características de liderança tendo como objectivo final a inovação e crescimento do negócio, aumentando a produtividade e rentabilidade da empresa», refere a associate dean. No entanto, acrescenta, «quando somos questionados sobre o papel dos líderes e qual o seu perfil cumpre-nos chamar a atenção para uma questão incontornável que está relacionada com o papel das PME na economia do nosso país. É imperativo reconhecer o contributo destas empresas, quer ao nível da inovação, quer ao nível da criação de emprego, o que implica apostar numa forte sensibilização junto dos seus donos e gestores para o impacto que a liderança tem na performance dos negócios. A gestão e as competências de liderança são um factor-chave para a sobrevivência e o crescimento. Todas estas questões conduzem-nos para a importância da liderança no âmbito das PME e de programas para a potenciar, assentes em metodologias de action learning e que promovam o networking numa base de confiança entre todos os participantes, recorrendo a abordagens simples que permitam diagnosticar e resolver problemas».
EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo pode ser encarado como uma procura de alternativas – ou modelos de negócio – para satisfazer uma procura latente. Conceptualmente, de um ponto de vista estritamente económico, é um processo tentativa-erro de alcançar soluções mais eficientes, isto é, que nos aproximam da fronteira de possibilidades de produção, ou provocam mesmo a sua expansão. Para um empreendedor nestas circunstâncias, as ferramentas essenciais da gestão consistem em métricas de eficiência, de criação e repartição de valor. Neste sentido, os programas da Católica Porto Business School promovem o empreendorismo e a inovação, não só em startups, mas também em negócios maduros.
«Concretamente no âmbito do MBA Executivo queremos garantir que depois do participante ter o domínio da linguagem dos negócios obterá competências que lhe permitam obter o aperfeiçoamento do modelo de negócio», indica Ana Côrte-Real.
Depois desta fase surge o desafio da sustentabilidade, o que exige um outro patamar de formação numa permanente atenção aos riscos estratégicos, que acarretam a necessidade da empresa se reajustar e – em períodos de maior turbulência – se reinventar para responder a um novo paradigma. A formação executiva permitirá ao gestor a apreensão de ferramentas para que conheçam com mais rigor os seus concorrentes, a composição das cadeias de valor globais e passem a ser capazes de avaliar o impacto da tecnologia sobre a sustentabilidade do seu modelo de negócio.
A formação fará ganhar consciência de como se pode aumentar a rentabilidade, optimizando a estrutura organizacional e os processos. Ajudará a adequar a estrutura de financiamento ao crescimento e à competitividade.
RELAÇÃO COM AS EMPRESAS
A Católica Porto Business School sempre apostou numa forte relação com as empresas materializada em inúmeras iniciativas e partilhas de experiência e de conhecimento. Mas a escola sente necessidade de reforçar ainda mais a participação das empresas. Na verdade, se o contexto das empresas se alterou, o contexto das escolas de negócio também. Neste sentido os modelos de negócio entre as academias e as empresas também se tiveram de ajustar.
Neste sentido, e no âmbito da reformulação do MBA Executivo, foi criado um Clube de Empresas que pretende formalizar e operacionalizar uma plataforma de interacção entre as empresas e a universidade, tendo em vista agilizar, de modo eficiente e eficaz, a transferência de conhecimento e de tecnologia, a formação e preparação de profissionais com competências adequadas às necessidades, e a programação e realização de estudos de investigação pertinentes.
Neste Clube de Empresas «vamos ter as empresas a participar na avaliação da adequação dos programas de formação de executivos, propondo alterações e melhorias ao portefólio, tendo em vista melhorar a sua adequação aos desafios da economia e, mais concretamente, às necessidades e exigências das empresas. Estas empresas irão acolher propostas de projectos de investigação, visitas de estudo, iniciativas e desenvolvimento de casos de estudo para apoio ao ensino; continuarão a participar em seminários e a fomentar o encontro dos alunos com os seus CEO / directores em dinâmicas que permitam uma efectiva partilha de percursos», indica a associate dean.
A par destas iniciativas, a criação de espaços de partilha e transferência de conhecimento são absolutamente fundamentais.
Na Católica Porto Business School, esta transferência e aplicação de conhecimentos assenta no CEGEA e nos Labs: o CEGEA – Centro de Estudos em Gestão e Economia Aplicada, presta serviços de consultoria aplicada nas áreas da economia e da gestão. Este é um organismo de interface através do qual a Escola coloca recursos e competências ao serviço da comunidade, procurando conciliar a capacidade de investigação e a independência universitárias com a atenção ao cliente; nos Labs, criados desde 2013, existem duas estruturas – o LeadLab e o SLab, centros de investigação aplicada nas áreas da liderança e da gestão dos serviços, respectivamente, que trabalham em parceria com empresas e organizações no estudo de problemas únicos e no desenvolvimento de soluções inovadoras.
FORMAÇÃO IN COMPANY
A aposta da formação in company permite às empresas anteciparem-se às exigências dos mercados, procurando a formação certa para os seus recursos humanos. «Uma das grandes preocupações que percebemos, hoje, nas empresas é que não basta fazer formação in-company para a criação do conhecimento junto dos colaboradores. É absolutamente crítico que esta formação seja capaz de distribuir e disseminar o conhecimento dentro da organização. E esta noção implica métodos pedagógicos distintos, desenhos de formação inovadores e professores como agentes facilitadores e não como “docentes”.
Uma outra preocupação das empresas assenta na formação dos seus líderes, ou mesmo, na antecipação dos perfis que poderão vir a ser líderes. Neste sentido, as empresas procuram formações com uma forte componente nas áreas comportamentais, sem prejuízo de se referenciarem aspectos práticos inerentes a qualquer actividade de um gestor.