AESE Business School: Formação executiva flexível e internacional

Concebido para oferecer uma formação executiva de excelência, equilibrando desenvolvimento profissional, trabalho e vida pessoal, o DEEP – Digital Executive Effectiveness Program tem um formato totalmente online e uma abordagem internacional, além de combinar rigor académico, flexibilidade e uma estrutura pedagógica inovadora. Em entrevista à Executive Digest, Pedro Leão, director do programa, explica como o DEEP se diferencia e quais os principais benefícios para os participantes.

O DEEP foi consolidado durante a pandemia de Covid- 19, há cerca de cinco anos. Quais foram os desafios na transição para um formato online e como é que isso moldou o programa actual?

O desafio “derradeiro” na consolidação do DEEP foi conseguir aplicar com sucesso ao formato online todo o savoir-faire de mais de 40 anos de experiência em ensino presencial. O professor interagia de forma vincada com os participantes dos programas através do “Método do Caso”, que viemos a constatar, pelo sucesso alcançado, que era passível de implementar no formato online.

O programa é leccionado por professores da AESE e da rede do IESE Business School, com participações em directo de sete países e quatro continentes. Como é que esta diversidade geográfica e cultural enriquece a experiência de aprendizagem dos participantes?

O facto de os participantes do DEEP poderem tomar contacto com realidades distintas, em termos de cultura, abordagem aos negócios e muitos outros matizes, permite-lhes aprender os conceitos-chave ao mesmo tempo que “ganham mundo”.

A possibilidade, por exemplo, de aprender sobre Finanças com um professor da Meiji Business School que fala em directo a partir de Tóquio e, na aula seguinte, poder estar a ouvir um professor do ISE Business School, a falar de inteligência artificial, a partir de São Paulo abre um panorama inovador aos participantes, o que acaba por se complementar com o facto de a própria turma ser também de cariz internacional e multicultural.

O DEEP abrange uma ampla gama de competências, desde a gestão de pessoas até à transformação digital. De que forma o programa equilibra estas áreas para fornecer uma formação abrangente aos executivos?

Em termos pedagógicos, o DEEP assenta numa estrutura de blocos formativos, onde cinco desses blocos encaixam nas temáticas clássicas de uma Business School: as Finanças, o Marketing e Vendas, o Comportamento Humano, a Estratégia e outros. Estes cinco blocos evoluem num paradigma de “waterfall” onde as matérias são dadas de forma gradual e encadeada, potenciando o flow de aprendizagem. A complementar estes cinco blocos, criámos o Bloco 6, designado por “Tendências e Novos Conceitos”, que agrega um conjunto de temáticas de vanguarda abordadas por oradores convidados pelo director de programa, em função da dinâmica da transformação digital. Estas sessões podem versar sobre Agentes de IA, Blockchain, Cibersegurança em Rede, entre outros temas. Este bloco é apresentado de forma distribuída ao longo do programa.

A flexibilidade é uma característica central do DEEP, permitindo que executivos com agendas ocupadas participem. Como se garante que esta flexibilidade não compromete o conteúdo oferecido?

A flexibilidade consegue-se pela articulação de tecnologia de ponta, com uma carga horária optimizada para esses perfis. Por exemplo, tanto a duração do programa (14 semanas), como a carga semanal de sessões, como a própria frequência (três manhãs por semana), assegura que a carga lectiva é distribuída de forma equilibrada, sem sobrecarregar demasiado o dia a dia. Os próprios conteúdos formativos, o claustro de professores internacionais, a escolha dos casos de estudos, a forte componente tecnológica do DEEP e o “Método do Caso”, asseguram que o processo de aprendizagem é efectivo, assim como equilibrado, em termos de alocação de tempo e de esforço.

Participar no DEEP oferece a oportunidade de interagir com profissionais de várias geografias. De que forma esta rede internacional de contactos beneficia os participantes durante e após a conclusão do programa?

O cariz internacional do DEEP, em termos de professores e participantes, confere um ambiente único em termos de diferentes estilos de ensino, novas abordagens aos negócios, perspectivas distintas sobre os assuntos, entre muitos outros aspectos, o que acaba por criar um autêntico melting pot cultural, que além do mais motiva os participantes a discutir, analisar e perceber melhor todas essas diferenças. No final, a partilha de experiências acaba por unir ainda mais o grupo, criando laços fortes e, por vezes, até situações de oportunidades de colaboração conjunta noutras geografias.

O programa foi desenhado para assegurar uma experiência de aprendizagem fluida e agradável, equilibrando formação, trabalho e vida pessoal. Quais são os principais elementos do DEEP que contribuem para este equilíbrio?

O DEEP assenta numa filosofia “participant-family-work-friendly”, garantindo que os participantes podem conciliar formação, trabalho e vida pessoal sem comprometer a sua performance profissional. Como uma parte significativa dos clientes são empresas, o programa foi desenhado para que os colaboradores se sintam comprometidos com a formação sem perder qualidade de vida. Com um formato internacional e totalmente online, elimina deslocações e outros inconvenientes, permitindo acesso à formação de topo a partir de qualquer local. Além disso, ocupa apenas períodos matinais, assegurando que os participantes podem trabalhar à tarde e manter a presença na empresa quando necessário. A flexibilidade oferecida pelo programa permite uma gestão eficiente entre vida pessoal, familiar e profissional.

O rigor académico do DEEP é garantido pelos conteúdos, pelos professores da rede IESE e pelo método de ensino testado há mais de 40 anos na AESE, com o apoio permanente do director de programa e de uma equipa dedicada. O equilíbrio entre carga horária, duração das sessões e tecnologia de ponta resulta num modelo de formação altamente eficaz, que minimiza o impacto na rotina dos participantes, promovendo um desenvolvimento profissional sólido e sustentável.

Que conselhos daria aos executivos inscritos no DEEP para maximizar os benefícios do programa e garantir uma aplicação eficaz das competências adquiridas nas suas organizações?

Para participar no DEEP da AESE, sugiro, sem dúvida e antes de mais, preparar-se a nível mental, familiar e profissional para dar o máximo no programa, sem prejudicar as restantes arenas da vida. Além disso, certamente que recomendaria a leitura cuidada dos casos de estudo semanais, para poderem dar o máximo de contributo pessoal, no âmbito dos trabalhos de grupo e nas sessões plenárias com os professores e colegas. O próprio “Método do Caso” assenta muito numa base de partilha de conhecimentos e de experiências entre os participantes e os professores, pelo que se torna crucial ter esse espírito de entrega e compromisso pessoal, num contexto aberto e de partilha.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, pós-graduações & formação de executivos”, publicado na edição de Março (n.º 228) da Executive Digest.