Cabaz de alimentos desce 3 euros e atinge valor mais baixo desde o início do ano. Mas há produtos mais caros

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE voltou às descidas na última semana. Custava esta quarta-feira 234,91 euros, menos 2,85 euros do que há uma semana (-1,20%), atingindo assim o valor mais baixo desde o início de 2023.

Pedro Gonçalves
Maio 16, 2024
13:02

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE voltou às descidas na última semana. Custava esta quarta-feira 234,91 euros, menos 2,85 euros do que há uma semana (-1,20%), atingindo assim o valor mais baixo desde o início de 2024.

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 1,14 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, a subida é de 15,921 euros, e ainda maior, de 51,58 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Se olharmos aos preços os produtos considerados no cabaz, desde o início de 2024 que os que mais aumentaram foram a .

Cereais, perca e maçã são ‘campeões’ de aumentos esta semana
Observando apenas a última semana, de 8 a 15 de maio, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: cereais fibra (18%), perca do Nilo (10%), maçã gala (9%), cereais integrais (7%), carapau (5%), banana importada (4%), salsichas frankfurt (4%), peito de peru fatiado embalado (4%), arroz agulha (3%) e couve-flor (3%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde início da guerra, foram registados na mercearia (36,63%, mais 15,44 euros), e no peixe (32,80%, mais 19,80 euros).

Laranja dispara 42% num ano. Azeite virgem extra sobe acima de 50%
Comparando os preços do cabaz da última semana, com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: pescada fresca (94%), o azeite virgem extra (49%), o atum posta em azeite (33%), a couve-flor (26%), a alface frisada (20%), o alho seco (18%), a dourada (17%), a curgete (17%), a laranja (15%) e a maçã gala (14%).

Azeite, pescada e cebola com maiores aumentos desde começo da guerra na Ucrânia
Já olhando aos preços do cabaz da última semana, e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: azeite virgem extra (123%), pescada fresca (84%), salmão (66%), açúcar branco (63%), cebola (62%), flocos de cereais (61%), polpa de tomate (61%), batata vermelha (56%), salsichas frankfurt (51%) e arroz carolino (50%).

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