Banca e seguros são setores-chave para apoiar empresas nas metas de sustentabilidade até 2050

O compromisso com a sustentabilidade está cada vez mais no radar das empresas nacionais, que reconhecem a importância de adotar as melhores práticas e implementar planos de ação para atingir as metas definidas pelas entidades reguladoras.

Executive Digest com Lusa
Maio 24, 2024
10:20

O compromisso com a sustentabilidade está cada vez mais no radar das empresas nacionais, que reconhecem a importância de adotar as melhores práticas e implementar planos de ação para atingir as metas definidas pelas entidades reguladoras.

Esse foi um dos principais temas discutidos durante a conferência “Sustainability and FI’s: Challenges and Opportunities”, promovida pelo Grupo Marsh McLennan em Lisboa, que reuniu especialistas nacionais e internacionais, assim como líderes empresariais, para debater as tendências e os desafios no domínio da sustentabilidade.

O encontro teve início com uma contextualização global das tendências, com foco na realidade europeia, apresentada por James Davies, Co-Head Climate Sustainability, Europe e Partner Financial Services da Oliver Wyman, e por Amy Barnes, Head of Climate & Sustainability Strategy da Marsh. Foram discutidas as tendências emergentes e o cenário regulatório, destacando as considerações que as instituições financeiras têm ao nível de ESG (Ambiente, Social e Governança) na tomada de decisões de investimento.

Os pilares de ESG para as instituições financeiras foram delineados, abrangendo questões ambientais, sociais e de governança. Entre as tendências destacadas estão a transição para uma economia de baixo carbono e o investimento em tecnologias sustentáveis. Prevê-se um aumento significativo de investimento em energias limpas até 2050, com desafios significativos para setores como utilities de eletricidade, empresas de petróleo e gás, e fabricantes de transportes.

Os especialistas da Marsh McLennan enfatizaram a importância da gestão de riscos relacionados com o clima e as alterações climáticas. Destacaram a necessidade de compreender os riscos e ponderar o retorno de investimento das intervenções necessárias, além da disponibilidade de seguros para proteger pessoas, bens e infraestruturas.

“Já não basta dizer que a sustentabilidade é uma prioridade; é mesmo essencial passar de ambições para ações concretas em todos os pilares (Ambiental, Social, e Governo), para uma estratégia devidamente alicerçada e que contemple riscos, oportunidades e desafios de diferente natureza. As instituições financeiras têm um papel central nesta temática e acredito que esta sessão contribuiu para deixar claro que o caminho para sustentabilidade passa por um espírito colaborativo entre organizações e especialistas na área da banca e seguros”, afirma Rodrigo Simões de Almeida, CEO da Marsh McLennan Portugal.

Por sua vez, Rodrigo Pinto Ribeiro, Senior Partner da Oliver Wyman, salienta a relevância deste evento para avançar de uma forma sustentada no domínio do ESG. “Vemos este tipo de encontro como uma plataforma de diálogo para explorarmos, juntamente com os nossos clientes e parceiros, soluções sustentáveis e inovadoras. Na Oliver Wyman contribuímos com a nossa experiência e conhecimento na área com análises especializadas e especialistas internacionais, complementando as diferentes perspetivas e a visão atual sobre um tema tão crucial como a sustentabilidade e sua aplicação nos nossos clientes”.

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