Filipe Pimentel Rações

Numa reunião com os membros do governo, esta terça-feira, o Primeiro-Ministro britânico disse que as potências mundiais não devem pressionar o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky para aceitar um acordo a qualquer custo.

O Representante Permanente da Rússia na ONU afirma que as acusações de crimes sexuais contra as tropas russas “tornou-se uma técnica favorita do regime de Kiev e dos nossos colegas ocidentais” e avisa que não há evidências que suportem essas alegações.

As instituições de ensino russas têm sido transformadas em câmaras de eco para a narrativa oficial do Kremlin e são incentivadas as denúncias contra professores, funcionários e alunos que tentem difundir mensagens avessas ao esforço de guerra na Ucrânia.

O Primeiro-Ministro vai reunir-se esta terça-feira com os membros do seu governo para apresentar os seus planos para as próximas semanas, desde maior apoio às famílias e à polícia até ao serviço nacional de saúde.

O aliado de longa data de Vladimir Putin, que ocupou o cargo de Primeiro-Ministro entre 2008 e 2012, acusa o Ocidente de querer a “morte” da Rússia.

Esta segunda-feira, Pramila Patten informou o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) de que as alegações de crimes sexuais continuam a crescer e que frequentemente são negligenciadas.

Entre os dias 7 e 16 de junho, três especialistas das Nações Unidas irão investigar alegações de violações de Direitos Humanos e do Direito Humanitário Internacional nas cidades de Lviv, Kiev, Kharkiv e Sumy, entre outras.

Kaja Kallas aponta que a inflação e o aumento dos custos de vida na Europa estão a tornar cada vez mais difícil que os 27 Estados-Membros continuem a mostrar-se unidos na resposta à invasão russa.

Três eurodeputados do grupo liberal “Renovar a Europa” acusam o governo polaco de não estar a fazer as necessárias mudanças internas para garantir a proteção do Estado de Direito no país. Por isso, Bruxelas não pode aprovar o plano de apoio à recuperação da Polónia no âmbito da pandemia de Covid-19.

O Primeiro-Ministro britânico enfrenta esta segunda-feira uma moção de censura lançada pelo seu próprio partido. Se sair vitorioso, Johnson fica imune por um ano a novas tentativas de destituição. Se perder, já há nomes para quem poderá vir a ser o novo inquilino do número 10 de Downing Street.