A mobilização do Movimento “Fim ao Fóssil” ganhou mais força esta segunda-feira, com a ocupação de duas faculdades na Universidade de Lisboa. Dezenas de ativistas montaram acampamento nas Faculdades de Belas Artes e de Ciências Sociais e Humanas, juntando-se à Faculdade de Psicologia, ocupada na semana anterior.
Matilde Ventura, uma das vozes do movimento, destacou que a ação vai além da pauta ambiental, abraçando também a causa pela libertação da Palestina. O pedido é claro: o reconhecimento do Estado da Palestina, um cessar-fogo imediato em Gaza e a rutura de todas as relações com Israel.
“Aqui estamos não apenas pelo Movimento ‘Fim ao Fóssil’, mas também em solidariedade com os grupos de estudantes pela libertação da Palestina. Daí o lema ‘Fim ao genocídio e Fim ao Fóssil até 2030′”, explicou a ativista, citada pela Renascença, sublinhando que o protesto persistirá até que as exigências sejam atendidas.
“Vamos continuar até termos a garantia de um cessar-fogo imediato e incondicional, assim como o fim do uso de combustíveis fósseis até 2030”, afirmou Ventura à mesma rádio.
Estas ocupações ocorrem após o envio de uma carta aberta à direção da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova (NOVA-FCSH), exigindo que a instituição se pronuncie contra o “genocídio” em curso em Gaza, no âmbito da operação da Israel contra o Hamas na região.














