Ameaça na sede do Chega: PSP leva suspeito ao hospital, onde ficou internado

Autoridades confirmam que não foi encontrado nenhum engenho explosivo na mochila do homem, de 59 anos,.

Pedro Gonçalves
Maio 23, 2024
16:53

A Polícia de Segurança Pública (PSP) informou esta quinta-feira à tarde que foi finalizada a resolução do incidente que envolveu uma ameaça de bomba na sede do Chega, após um indivíduo ter entrado no edifício, em Lisboa, e ter alegadamente dito que tinha explosivos na mochila que tinha consigo. O suspeito, de 59 anos, foi conduzido ao hospital para “avaliação clínica”, tendo ficado internado, afirmam as autoridades em comunicado.

“Hoje, pelas 10h30, a Polícia de Segurança Pública (PSP) teve conhecimento que, no n.º 12 da Rua Miguel Lupi – Lisboa – Sede do Partido Chega, um indivíduo ter-se-ia introduzido no seu interior e informado que teria um engenho explosivo na mochila que portava”, indica a nota da PSP.

Rapidamente foi montada uma grande operação e delimitado um perímetro de segurança, que foi sendo alargado durante a manhã. Na chegada ao local, os polícias intercetaram o suspeito e delimitaram o perímetro à volta da mochila.

“Tendo em conta o nível de ameaça, o edifício mencionado foi evacuado e as pessoas retiradas. Atendendo ao protocolo de atuação da PSP, foi delineado um perímetro de segurança entre a Rua Miguel Lupi e a Calçada da Estrela, tendo sido acionados meios policiais adicionais, designadamente Equipas de Trânsito, Equipas de Intervenção Rápida e Equipas de Investigação Criminal, de forma a conter e consolidar o perímetro e gerir o local do incidente”, explicam as autoridades.

Para este incidente foram acionadas “a Unidade Especial de Polícia (UEP), nomeadamente as valências do Centro de Inativação de Explosivos e Segurança em Subsolo (CIEXSS) e do Grupo Operacional Cinotécnico (GOC), por forma a projetar polícias especializados para verificação e confirmação da existência ou não de eventual engenho explosivo”.

Após efetuarem diligências, os elementos da UEP confirmaram que “não existia qualquer tipo de engenho explosivo, ou outro, no interior da mochila, que fizesse perigar a segurança e ordem públicas”.

“Tendo em conta o comportamento e discurso incoerente apresentado aos polícias que intercetaram o suspeito de 59 anos, foi o mesmo identificado e conduzido ao Hospital São Francisco Xavier para avaliação clínica, onde ficou internado”, indica o comunicado da PSP.

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