O AESE Executive MBA assinala 25 anos de um percurso marcado por inovação pedagógica e ligação ao mundo empresarial.
O AESE Executive MBA celebra em 2025 um quarto de século de existência, consolidando-se como um dos programas de referência na formação de líderes em Portugal. Assente no Método do Caso e numa forte ligação ao mundo empresarial, aposta numa visão global da gestão, integrando componentes internacionais e uma abordagem humanista e sustentável. Em entrevista à Executive Digest, Rafael Franco, director do AESE Executive MBA, destaca os factores diferenciadores do programa e os desafios que marcam o futuro da formação executiva.
O AESE Executive MBA assinala 25 anos em 2025. Nota crescente interesse de participantes e também alguma competição para as instituições encontrarem candidatos ou o mercado está ajustado à procura?
Vivemos numa era de transformação acelerada, em que a volatilidade é a nova normalidade. Mais do que nunca, os executivos sentem a necessidade de reforçar a sua preparação para liderar em contextos globais, complexos e incertos. Esse factor tem gerado uma procura crescente pelo AESE Executive MBA, principalmente porque usa o Método do Caso, tem grande aplicação na vida real, incentiva análises globais e holisticas e desenvolve a capacidade de decisão com informação limitada. Na AESE vemos a concorrência como um desafio, pois acreditamos que nos estimula a fazer mais e melhor, e a sair das zonas de conforto. O mercado valoriza a diferenciação e a actualidade dos conteúdos – e o nosso programa oferece uma proposta única, assente no rigor académico, enquadramento internacional, relação directa com as realidades empresariais e fundamentos sólidos do ponto do humanismo e da sustentabilidade.
Hoje, qual é a grande vantagem do programa da AESE face a outros?
A grande vantagem é a nossa proposta de modelo holístico de gestão que assenta num modelo teórico transversal às várias áreas académicas e se desenvolve e é levado à prática através da discussão de casos práticos. O AESE Executive MBA alia o rigor de uma rede académica internacional de topo do IESE Business School e da sua rede de escolas associadas, e a experiência de 45 anos da AESE, em Portugal. Esta proximidade permite formar líderes com uma visão global dos negócios, assim como uma forte ligação ao contexto empresarial português e europeu.
O facto de pertencerem à rede de escolas da IESE Business School é um factor decisivo para o sucesso deste MBA?
É um factor muito relevante. O IESE Business School é uma das instituições de maior prestígio mundial no ensino da gestão e na formação de Líderes. A pertença a esta rede confere aos nossos participantes o acesso a docentes de excelência, a metodologias de vanguarda e, sobretudo, a uma network que potencia a sua carreira. É um factor distintivo que acrescenta um enorme valor ao programa. Dá-nos muita alegria constatar que o IESE reconhece a qualidade do nosso MBA e coloca a sua chancela. As acreditações internacionais, reservadas para um número muito reduzido de programas em todo o mundo, também reconhece a qualidade do nosso programa e confirma a sua excelência.
Que sectores estão mais representados entre os participantes?
O AESE Executive MBA caracteriza- se por uma grande diversidade de perfis, o que enriquece enormemente a experiência formativa. Temos participantes vindos de multinacionais, de empresas familiares, de sectores como a indústria, os serviços, a banca, a saúde, a energia e as tecnologias de informação. Essa heterogeneidade é essencial para a dinâmica em sala e para a criação de soluções inovadoras em contextos incertos e complexos.
O Método do Caso é uma componente central da metodologia de ensino da AESE. Que contributos oferece à formação de líderes capazes de tomar decisões estratégicas em contextos empresariais cada vez mais complexos?
O Método do Caso, desenvolvido originalmente pela Harvard Business School e adoptado em Portugal em primeira mão pela AESE, coloca os participantes no centro da acção. Em vez de aprenderem teoricamente, são desafiados a tomar decisões com informação limitada e em ambientes de incerteza – exatamente como acontece na vida real. Este exercício constante fortalece a capacidade analítica, o pensamento crítico e a confiança para decidir em contextos de elevada complexidade, optimizando a experiência acumulada ao longo da experiência profissional que todos os participantes apresentam.
A filosofia “elective track” permite aos participantes personalizar o seu percurso no AESE Executive MBA. Esta customização é uma mais-valia com que tipo de resultados?
A possibilidade de escolher “elective tracks” dá aos participantes a oportunidade de moldar o programa em função dos seus objectivos pessoais e profissionais. Também contribui para que o MBA integre temas de grande actualidade e de vanguarda. Esta customização traduz-se em resultados muito concretos: executivos que alargam o seu horizonte de carreira, que são promovidos durante o próprio programa ou que ganham as ferramentas para expandir os seus negócios a nível internacional.
Qual é o papel das semanas internacionais, em Barcelona e Tóquio?
As semanas internacionais são um momento transformador do programa. Não se trata apenas de experiências académicas, mas de uma verdadeira imersão em realidades empresariais distintas e altamente dinâmicas. Em Barcelona, os participantes têm contacto directo com um ecossistema europeu de inovação e gestão de excelência. Em Tóquio, mergulham num mercado de referência mundial em tecnologia e disciplina orga-nizacional. Estas experiências ampliam horizontes e consolidam a visão global que é marca distintiva do AESE Executive MBA.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “MBA, Pós-graduações & Formação de executivos”, publicado na edição de Setembro (n.º 234) da Executive Digest.
