A Agência Espacial Europeia (ESA) iniciou, na passada segunda-feira, as manobras para a reentrada na Terra do satélite Aeolus, que estudou os ventos do planeta com tecnologia portuguesa, mas que tem “morte” anunciada hoje, quando caírem os destroços no Atlântico.
O satélite, lançado em 2018 para a órbita terrestre, esteve em missão durante cinco anos, mais dois do que o prazo inicialmente previsto, com o intuito de ajudar os especialistas a melhorarem os modelos climáticos e as previsões meteorológicas.
É a primeira vez que a ESA executa a reentrada assistida de um satélite em fim de vida. O que resta de combustível do Aeolus, que tem componentes fabricados por empresas portuguesas, está a ser usado para direcioná-lo para a reentrada na atmosfera terrestre. Quando o Aeolus se encontrar a 80 quilómetros da superfície da Terra, grande parte do satélite se incendiará, embora alguns fragmentos possam chegar ao planeta.
Veja o vídeo do momento em baixo:
📽️ After a remarkable life in orbit, @esa_aeolus is returning to Earth this week. This video shows the reentry process. For updates on #Aeolus‘s reentry, follow the blog 👇 https://t.co/eZaDlsyA95 #ByeByeAeolus @ESA_EO @esaoperations https://t.co/nZFUNjLOJZ
— ESA (@esa) July 27, 2023
A ESA, da qual Portugal é Estado-membro, assegura que o risco de um pedaço de lixo espacial atingir uma pessoa é quase três vezes menor do que o risco da queda de um meteorito.
A reentrada do Aeolus (ou o que restará dele) na Terra deverá ser finalizada na sexta-feira depois de uma equipa do centro de operações espaciais da ESA, na Alemanha, guiar o engenho para uma zona do oceano Atlântico o mais longe possível de terra firme.
#Aeolus reentry: a breakdown
Check out this animation showing the key stages in Aeolus’ first-of-its-kind assisted reentry.
From ‘slews’ to thruster burns to satellite commands, this is our plan, happening now, to guide @ESA_Aeolus‘s descent 🕹️🛰️👇🔥👉https://t.co/ZzbmisQ8jn pic.twitter.com/UsjaSznOCR
— ESA Operations (@esaoperations) July 26, 2023














