A Associação Empresarial do Minho, liderada por Ricardo Costa, intermediou a visita do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, à Continental Mabor, com foco nas necessidades de resolução dos congestionamentos à expansão da empresa.
Um dos principais entraves no crescimento daquela que é a quarta maior exportadora nacional é a falta da construção do troço da terceira fase da variante à EN14, que mantém parada a obra de ampliação da unidade industrial da Continental Mabor.
“A Continental Mabor é a quarta maior exportadora nacional e uma das empresas em Portugal que mais contribui para a economia tanto a nível de postos de trabalho, como ao nível dos impostos que paga. Por outro lado, é uma empresa que tem investido continuamente na sua expansão e desenvolvimento tecnológico, sendo considerada a fábrica mais eficiente do Grupo Continental em todo o mundo”, disse Ricardo Costa.
O também CEO do Grupo Bernardo da Costa explicou que durante a visita foi possível perceber o crescimento da empresa ao longo dos anos e os planos que existem para o futuro. “Trata-se de um pedido com mais de 30 anos, que a AEMinho desde a sua fundação tem solicitado por diversas vezes ao governo e que finalmente vai avançar”, acrescentou.
Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor, Pedro Carreira, destacou a oportunidade dessa visita para “lembrar o peso do Norte nas exportações nacionais”.
“Foi uma visita que muito nos honrou e na qual pudemos mostrar aquilo que as empresas como a Continental Mabor trazem à região e ao país, já que todas as oportunidades são importantes para lembrar o peso do Norte nas exportações nacionais e as dificuldades que as empresas enfrentam no seu dia-a-dia.
O empresário sublinhou ainda que a variante à EN14, entre a Trofa e Famalicão, é uma das obras emblemáticas há muito esperada.
Recorde-se que a Continental Mabor, nos últimos dez anos, fez na unidade de Lousado investimentos que ultrapassaram os 600 milhões de euros e que tem projetos em curso, ligados à inovação e à sustentabilidade. Com mais de 2600 colaboradores, a empresa atinge cerca de 2 mil milhões de euros em faturação, evidenciando a sua capacidade industrial e o seu contributo para a criação de emprego na região Norte.
