Marcelo Rebelo de Sousa esteve esta manhã no Liceu Francês, em Lisboa, e congratula o Governo pela decisão do novo aeroporto de Lisboa.
“Cinquenta anos volvidos, temos o anúncio de uma decisão, ainda por cima com o acordo dos dois maiores partidos portugueses. Isso é tão raro que eu devo registar e espero que se confirme”, refere o Presidente da República. “Que se confirmem as obras no aeroporto e que se confirme o arranque do futuro aeroporto.”
“Fala-se em 10 anos, espero ainda poder ver e utilizar o futuro aeroporto como cidadão”, indica Marcelo, que sustenta que ficou “feliz pela decisão”. “Já passaram mais de 50 anos pelo arranque do processo. É promissor e todos esperamos que se possa concretizar.”
“Acredito que daqui a 10 anos há um novo aeroporto. Tem todas as condições para ter sucesso”, aponta.
Marcelo Rebelo de Sousa não quer, no entanto, comentar a posição do Chega sobre as polémicas declarações sobre a necessidade de reparações às antigas colónias portugueses. “Tenho uma posição muito aberta, muito democrática da democracia. A democracia deve permitir a liberdade de expressão de pensamento, de opinião e de iniciativa, mesmo relativamente a órgãos de poder. Tudo cabe em democracia”.
O Governo vai criar programas de investigação, cursos e cátedras sobre tétum e crioulo, anunciou esta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, que defendeu “reconciliação e não ressentimento”. “A iniciativa merece o aplauso do Marcelo.
Na sua intervenção no Parlamento, Paulo Rangel reiterou que o Governo português não promoverá “qualquer processo ou programa de ações específicas com o propósito de reparar outros Estados pelo passado colonial português”, mas admitiu que “onde seja justo um pedido de desculpas”, Portugal fá-lo-á.
“Concordei com o comunicado do Governo, fiz até sugestões que o Governo aceitou. Há uma sintonia total”, conclui.













