António Costa ao lado de Putin na lista das pessoas mais poderosas da Europa. Esta é a turma de 2025

Foi divulgada a lista dos líderes mais influentes, que estão a moldar a política global, os negócios e a sociedade, uma lista elaborada pelo jornal Politico que destaca as figuras mais influentes da política europeia.

Em 2025, as tradicionais figuras de poder, como o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ficaram de fora, com as suas influências em declínio, deixando espaço para novos líderes e agentes de mudança.

Este ano, a lista foi dividida em três categorias: Doers (aqueles que impõem sua vontade), Disrupters (aqueles que desafiam o status quo) e Dreamers (aqueles cujas ideias estão moldando o debate). A pessoa mais poderosa do ano surge como um líder que combina todos esses traços, refletindo a transformação do cenário político europeu.

Outro ponto significativo é o crescente poder da Polónia, com quatro dos seus líderes a integrarem a lista, refletindo a crescente influência de Varsóvia, impulsionada por uma economia forte e uma nova ênfase em defesa e segurança no continente.

Além disso, a ascensão de populistas de direita e figuras ultranacionalistas é uma tendência alarmante, refletindo o vazio deixado por líderes centristas. Este fenómeno sublinha um alerta para o futuro da política europeia, mostrando que, quando os políticos tradicionais falham, o populismo ganha terreno.

A Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, foi mesmo considerada “A pessoa mais poderosa da Europa”. “Em menos de uma década, a líder do partido de direita Irmãos da Itália deixou de ser considerada uma ultranacionalista maluca para ser eleita primeira-ministra da Itália e se estabelecer como uma figura com quem Bruxelas, e agora Washington, podem fazer negócios”, considera o Politico.

O ex-Primeiro-Ministro português, António Costa, integra a lista de Doers, na 8ª posição, numa lista que liderada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, seguida do Presidente russo, Vladimir Putin em segundo lugar, Donald Tusk, antigo Presidente do Conselho Europeu e Primeiro-Ministro da Polónia, Nadia Caviño, Presidente do BEI, Piotr Serafin, Comissário da UE, Rachel Reeves, Chanceler do Tesouro britânica, e Stéphanie Riso, Diretora-Geral do Departamento de Orçamento da Comissão Europeia.

Na categoria Disruptors encontra-se em primeiro lugar Friedrich Merz, líder da União Democrata Cristã de centro-direita da Alemanha, seguido por Teresa Ribera, Ministra da Transição Ecológica de Espanha, Rafał Trzaskowski, Presidente da Câmara de Varsóvia, Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa, Raffaele Fitto, Ministro dos Assuntos Europeus de Itália, Péter Magyar, da força política emergente da Hungria, Herbert Kickl, líder da extrema-direita austríaca, Sahra Wagenknecht, ideologia política, e Udo Zolleis.

Já na categoria Dreamers encontra-se no lugar cimeiro do pódio Mark Rutte, secretário-Geral da NATO, seguido por Andrii Yermak, chefe de gabinete presidencial da Ucrânia, Kaja Kallas, Primeira-Ministra da Estónia, Viktor Orbán, Primeiro-Ministro da Hungria, Armin Papperger, O CEO da Rheinmetall, empresa alemã de defesa, Radosław Sikorski, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Papa Francisco, Pedro Sánchez, Primeiro-Ministro de Espanha, e Arthur Mensch, uma estrela política emergente em França.