NATO planeia enviar 100 mil ‘soldados da paz’ para a Ucrânia, acusa Moscovo

Rússia acusou esta sexta-feira a NATO de ter planos para enviar 100 mil soldados da paz para a Ucrânia como parte de um alegado plano para preparar Kiev para a “vingança”. Em comunicado, o Serviço de Inteligência Estrangeiro (SVR) russo acredita que vários países da NATO “ocuparão a Ucrânia sob o pretexto de enviar um ‘contingente de manutenção de paz’ ao país”.

A acusação de Moscovo não chegou acompanhada por qualquer evidência: saliente-se que, no início deste ano, o então secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu que a aliança militar “não tinha intenção de enviar forças para a Ucrânia”.

De acordo com a SVR, a NATO quer “congelar” o conflito na Ucrânia devido às “condições de óbvia falta de perspetivas de infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha” – acusou ainda os Estados-membros da aliança atlântica de quererem treinar pelo menos um milhão de ucranianos mobilizados e “restaurar o complexo militar-industrial ucraniano”.

“O Ocidente considera a implementação de tal cenário como uma oportunidade para restaurar a capacidade de combate das Forças Armadas Ucranianas e preparar Kiev completamente para uma tentativa de vingança”, indicou o SVR. “A sede da NATO entende que, sem fornecer às Forças Armadas Ucranianas armas e munições suficientes, a expectativa de que os ucranianos serão capazes de conduzir operações de combate de alta intensidade por um longo período de tempo é irrealista, continuou, salientando que o plano de “ocupar” a Ucrânia seria a maneira do Ocidente de “resolver esses problemas”.






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