Ensaio. Dacia Duster Bi-fuel: racionalização de combustível torna ainda mais atraente este caso de sucesso no mercado automóvel

Por Jorge Farromba

Cabe-nos hoje ensaiar o novo Dacia, desta vez na sua versão bi-fuel.

O Dacia é o modelo que assim que surgiu no mercado facilmente o público aderiu, mesmo considerando o posicionamento da marca. Com uma estética muito agradável que fez com que ganhasse adeptos em todo o lado, é hoje considerado um caso de sucesso no mercado automóvel, com sinergias de produtos do Grupo Renault.

Como todos os automóveis também este tem de passar pelo processo de rejuvenescimento e o Duster não é alheio a essa tendência.

Para isso, a marca alterou um pouco da sua estética exterior colocando por exemplo os faróis traseiros que, antigamente se encontravam na vertical, agora num formato quadrado, as jantes em preto e na lateral destacamos também umas saídas de ar que transformam o conceito SUV num modelo ainda mais atraente. Na frente toda ela bastante mais vigorosa e elegante, apresenta os faróis mais rasgados, uma grelha mais proeminente e também os pára-choques mais sobredimensionados, destacando-se um plástico cinzento a simular a proteção do carter que reforça o posicionamento do Duster nos SUV. Com estas alterações ganhou uma estética bastante mais interessante e atual e é isso que se destaca.

Já no interior, a marca também resolveu fazer várias alterações melhorando a ergonomia, a qualidade de alguns materiais, um painel de instrumentos que ainda continua a ser analógico mas com bastante boa leitura, o ecrã da consola central com boa legibilidade e usabilidade e umas saídas de ar que nos lembram um pouco o Alfa Romeo 33 – circulares e muito bonitas. É óbvio que este carro não tem plásticos moles por todo o habitáculo mas não é isso que importa neste modelo que se afigura prático e minimalista e que serve um propósito de mobilidade que o publico enaltece.

E em estrada?

Importa perceber quais são as suas diferenças e, aqui, este Dacia bi-fuel com uma caixa de velocidades manual de seis velocidades, conduz-se e utiliza-se como qualquer outro modelo “tradicional”, seja ele a gasolina ou a diesel. As alterações surgem na hora de utilizar o sistema GPL (gás, com preço a rondar os 0,959€ por litro por contraponto à gasolina, 1,746€), dado que em condução praticamente não se sentem grandes diferenças, sendo a comutação do sistema automática.

Se o Duster já era um dos modelos mais acessíveis do mercado, com esta aposta na racionalização de custos de combustível (e agora já sem limitações para a entrada em parques de estacionamento subterrâneos) torna-se ainda mais relevante este modelo.

Em termos de conforto e comportamento o que podemos destacar é que se trata de um modelo confortável com um comportamento previsível e seguro e que serve o propósito levar-nos do ponto A para o ponto B com conforto e comodidade, com uma aposta clara num preço de mercado concorrencial a partir de 18.600€ e os 20.000€ com o motor ECO-G 100cv Bi-Fuel 4×2.

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