Facebook: “Mudança de configuração” encheu ‘feeds’ de pornografia, spam, memes e comentários a celebridades
Nas primeiras horas desta quarta-feira, e durante toda a manhã, os utilizadores do Facebook alertaram para problemas com os seus ‘feeds’, designadamente com comentários feitos em páginas de celebridades e influenciadores, como Cristiano Ronaldo, Taylor Swifft ou Kim Kardashian.
Reporta o ‘Público’ que a páginas dessas figuras públicas terão sido pirateadas por “trolls”, que se fizeram valer da falha da plataforma para intensificar a confusão e disseminar spam.
Vários utilizadores revelaram que os seus ‘feeds’ encheram-se de memes, conteúdos pornográficos e spam sobre criptomoedas, publicações que seriam filtradas pelos algoritmos do Facebook se a rede social estivesse a funcionar em condições.
O site ‘Downdetector’ revelou que o pico de problemas com o Facebook em Portugal aconteceu pelas 8h21, mas as primeiras reclamações começaram a aparecer logo pelas 6h30, avança o mesmo jornal.
A Meta, empresa que detém o Facebook, afirmou à imprensa britânica que “estamos cientes de que algumas pessoas estão a ter problemas com o seu Facebook” e garantiu que “estamos a trabalhar para que as coisas voltem ao normal o mais rapidamente possível”.
Posteriormente, um dos membros do departamento de comunicação da Meta, Alexandru Voica, recorreu ao Twitter para explicar que o problema foi gerado por “uma mudança de configuração” que “causou problemas no feed do Facebook de algumas pessoas”.
Earlier today, a configuration change caused some people to have trouble with their Facebook Feed. We resolved the issue as quickly as possible for everyone who was impacted, and we apologize for any inconvenience.
— Alexandru Voica 💀 (@alexvoica) August 24, 2022
Voica acrescenta que “resolvemos o problema o mais rapidamente possível para todos os que foram atingidos, e pedimos desculpa por qualquer inconveniência”.
Calcula-se que o problema tenha tido amplitude global, considerando que foram registadas reclamações de vários países, como os Estados Unidos, Inglaterra, Austrália e Índia.
Alguns especialistas argumentam que é muito pouco provável que se tenha tratado de um ciberataque, e que o problema se terá devido a uma falha técnica fruto de alterações a algum algoritmo da rede social.