Número de deslocados internos na Ucrânia diminui pela primeira vez desde o início da guerra. Quase um milhão regressou a casa

Recente relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM), a 23 de maio, mais de 16% dos ucranianos eram refugiados no seu próprio país, o que reflete uma diminuição de cerca de 900 mil face aos números de dia 3 do mesmo mês.

Esta é a primeira redução do número de deslocados internos na Ucrânia desde que a guerra eclodiu, a 24 de fevereiro. A OIM aponta que essa diminuição se deve, em parte, ao facto de milhares de ucranianos, até ao final de maio, terem regressado às suas casas, saindo da condição de deslocados internos.

Até 26 de maio, as Nações Unidas e os seus parceiros humanitários chegaram a quase 7,6 milhões de pessoas em necessidade em toda a Ucrânia, de um total de 15,7 milhões. Os números mostram ainda que existem 6,8 milhões de refugiados ucranianos que já abandonaram o país.

Dos deslocados internos tinham emprego antes do início da guerra, 64% perderam os seus postos de trabalho devido ao conflito. Por outro lado, 9% dessas pessoas encontraram emprego nos locais onde de instalaram.

A organização avança que as necessidades de ajuda humanitária na Ucrânia são de 2,2 mil milhões de dólares, sendo que 72% desse montante já tinha sido recebido até ao final de maio.

O relatório prevê que, até agosto deste ano, cerca de 10,2 milhões de pessoas na Ucrânia precisarão de algum tipo de assistência alimentar. Também para esse período, a IOM prevê que cerca de 13 milhões de pessoas no país venham a precisar de apoio em matéria de água, saneamento e higiene.

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