Estes são os locais onde se comem os ‘Big Macs’ mais baratos do mundo

O especialista em mercados da eToro, Ben Laidler, afirmou esta quarta-feira que os Big Macs do Líbano, Rússia e África do Sul são 60% mais baratos do que os vendidos nos EUA, já que estes países detêm as moedas mais desvalorizadas que o dólar e o euro. Na realidade o economista recorreu ao velho índice “Big Mac”, tendo como referência o dólar.
Da mesma forma, a Suíça ( cuja moeda goza de uma sobrevalorização de cerca de 24% , relativamente ao euro) e a Suécia (9,6%) têm alguns dos hambúrgueres mais caros do planeta (embora historicamente sejam ainda mais caros), este método é conhecido como “Big Mac Index”.
Na Zona Euro, um Big Mac custa em média 4,27 euros, o que significa quando comparado com o dólar é 11% mais barato face ao dólar.
O “Big Mac Index” foi criado pela revista The Economist em 1986 como uma forma leve de comparar o valor das moedas, precebendo se estão sob uma tendência de subvalorização ou sobrevaloruização.
O índice fundamenta-se na teoria PPP( Purchase Power Parity), que afirma  que as taxas de câmbio a longo prazo devem ser equiparadas, de modo a que os bens semelhantes tenham preços semelhantes.
“O Big Mac Index” acabou por influenciar a criação de outros índices semelhantes, como o “latte” (Starbucks), “Billy shelf” (IKEA), “iPhone” (Apple) e “streaming” (Netflix).
Porém este critério não é linear. O barato pode tornar-se ainda mais barato, como é o caso da Turquia, podendo a moeda ser influenciada por fatores externos, como o preço do petróleo, no entanto, este é ainda considerado um bom indicador de valorização a médio prazo, sendo uma boa via para apurar quais são as moedas fiduciárias mais caras e quais são as mais baratas.
Consulte o Índice aqui.





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